Scarlett Johansson reclama de como foi tratado no seu inicio de carreira em Hollywood: ‘Como um objeto’
A atriz Scarlett Johansson disse ter sido hipersexualizada no início de sua carreira em Hollywood. A artista de 37 anos reclamou de seus primeiros papéis e da forma como foi retratada em seus primeiros filmes em entrevista ao ator Dax Shepard no podcast Armchair Expert.
Na avaliação de Johansson, sua objetificação a levou a perder bons papéis. Ela lamentou o estereótipo criado em cima dela quando era mais jovem, mas disse ter a impressão que a indústria cinematográfica está melhorando.
Johansson declarou: “Eu meio que acabei objetificada e estereotipada de forma a me distanciar de alguns trabalhos que queria fazer. Lembro de pensar, ‘acho que as pessoas acham que tenho 40 anos’.
“Como todo mundo achava que eu era mais velha e que estava atuando há muito tempo, eu fui meio que estereotipada nessa coisa hipersexualizada bizarra. Foi meio que isso aí. Então foi um período assustador para mim. Eu bizarramente me perguntei: ‘então é isso?’”.
Depois ela expôs seu otimismo: “Atualmente, vejo atores mais novos, em seus vinte e poucos anos, percebo que eles conseguem fazer todo tipo de coisa. É outra época também. Nós nem podemos mais estereotipar outros atores, anda bem, né? As pessoas são muito mais dinâmicas”.
Johansson deu início à sua carreira ainda criança, mas despontou para a fama ao estrelar ‘Encontros e Desencontros’ (2003), dirigido pela cineasta Sofia Coppola. Ela tinha 17 anos na época e venceu o Bafta de melhor atriz por seu trabalho na produção.
Em 2005, aos 19 anos, ela estrelou a comédia dramática ‘Ponto Final – Match Point’, do cineasta Woody Allen.
Ao longo dos últimos anos ela deu vida à heroína Viúva Negra nos filmes ambientados no Universo Cinematográfico Marvel. Em 2020 ela foi indicada a dois Oscar: melhor atriz, por ‘História de um Casamento’ (2019), e melhor atriz coadjuvante, por ‘Jojo Rabbit’ (2019).
Fonte da matéria: monet
